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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Sexta-feira, 18 de novembro de 2011 - 09h35

Na contramão Apesar do mau humor dos mercados, os preços do suco de laranja concentrado e congelado fecharam a quinta-feira em alta em Nova York. Os contratos para março terminaram o pregão cotados a US$1,6790 por libra-peso, valorização de 250 pontos. De acordo com a Bloomberg, foi a maior elevação desde 24 de outubro para a commodity, que agora acumula ganhos de 13% no último ano. Segundo a agência de notícias, os estoques de suco monitorados pela ICE diminuíram em 59%, a 24,4 milhões de libras-peso, nos últimos 12 meses. "Os estoques estão um pouco apertados", disse Jack Scoville, vice-presidente da Price Futures. No Brasil, o preço médio da laranja pera ao produtor de São Paulo caiu 0,88%, a R$10,14 por caixa, segundo levantamento do Cepea. Compras chinesas Mesmo com os grandes volumes de compras de algodão feitas pela China, as cotações futuras da pluma encerraram o pregão de ontem em forte queda na bolsa de Nova York. Os contratos para março fecharam a 96,48 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 400 pontos. Especialistas disseram à Dow Jones Newswires que a China está aproveitando os preços mais baixos do algodão para recompor seus estoques e que, portanto, esse movimento de compras do país não reflete a situação real da demanda do mercado. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 98% de suas exportações da semana encerrada em 10 de novembro foram para a China. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a pluma fechou em alta de 0,74%, a R$1,7343 a libra-peso. Peso da crise Os preços internacionais do milho desabaram ontem. Na Bolsa de Chicago, os contratos com vencimento em março encerraram o pregão a US$6,2325 por bushel, uma perda de 28,75 centavos ou 4,4%. De acordo com a agência Bloomberg, foi a maior queda desde o dia 30, suficiente para zerar os ganhos do ano. Antes do fechamento, a posição foi negociada a US$6,19 por bushel, valor mais baixo desde 11 de outubro. A razão para o declínio foi uma nova onda de pessimismo com a situação europeia e seus possíveis impactos sobre a demanda global. "Há pouca esperança para uma solução imediata, e a demanda para exportação [nos EUA] está horrível", afirmou Tim Emslie, analista da Country Hedging. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq caiu 1,66%, a R$30,17 por saca. Safra no Hemisfério Sul Especulações de que a demanda por trigo americano vai recuar com a colheita do cereal no Hemisfério Sul ajudaram a pressionar as cotações da commodity nas bolsas dos Estados Unidos. Em Chicago, os papéis com vencimento em março encerraram o dia a US$6,12 o bushel, recuo de 25,75 centavos de dólar. Em Kansas, onde se negocia o cereal de melhor qualidade, o mesmo vencimento fechou a US$6,7725 o bushel, recuo de 22,5 centavos de dólar. Segundo especialistas ouvidos pela Bloomberg, a Austrália, o maior exportador de trigo depois dos Estados Unidos, pode produzir 26,15 milhões de toneladas nesta temporada que começou em outubro, ante a previsão anterior de 25,5 milhões de toneladas. No mercado do Paraná, a saca fechou em queda de 0,53%, a R$24,50, segundo o Deral/Seab. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 18 de novembro de 2011.
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